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Dia 1° de novembro começa a Piracema no Rio Paraná

Pescadores do Rio Paraná e seus afluentes tem até o dia 31/10 para pescar.

Lúcio Freire dos Santos
Por: Lúcio Freire dos Santos
16/10/2024 às 11h40 Atualizada em 16/10/2024 às 12h40
Dia 1° de novembro começa a Piracema no Rio Paraná
FERNANDO DIAS TOCA

O Período de restrição à pesca das espécies nativas do Rio Paraná começa dia 1°/11, o período para preservar a reprodução.

O ciclo vai de 1/11 à 28 de fevereiro de 2025. Portanto, os pescadores profissionais e amadores ainda poderão aproveitar até o dia 31/10 para uma boa pescaria no Rio Paraná.

Apesar da conscientização e fiscalização da Polícia Ambiental e IAT, a pesca predatória tem sido muito evidente na temporada da pesca 2024. Os predadores além de favorecer a extinção das espécies nativas do Rio Paraná e seus afluentes, tem dado muito trabalho para a Polícia Ambiental e o IAT.

"Muitos pescadores ainda não descobriram que a esportiva é muito mais rentável que a pesca predatória, infelizmente. A pesca predatória, além de acabar com as espécies nativas, o pescador não consegue lucrar com a matança".

Muitos ainda não descobriram que "peixe vivo mais" atrai turistas e fomenta a economia na região.

A PM Ambiental ainda não consegue emitir um relatório sobre o número de infrações e muitas aplicadas no período, mas deve ultrapassar o número de autos de infrações e multas da temporada 2022/2023. Que foram de 126 autos de infração, que totalizaram R$ 446,5 mil. Culminando a quantia de vinte e três pessoas encaminhadas em flagrante pela PM Ambiental e outros 16 casos repassadas ao Ministério Público.

A restrição de pesca é determinada pelo órgão ambiental há quase duas décadas, em cumprimento à Instrução Normativa nº 25/2009 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O IAT como órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), é também responsável, pela fiscalização do cumprimento das regras nap esca.

Segundo José Lucas Romeiro, biologo e representante do instância de governança Vale das Águas, (MS). "Ainda teremos um longoooo caminho para *ACABAR* com a pesca predatória, ou pelo menos reduzir consideravelmente, acho bem importante colocar com mais ênfase essa situação nas discussões, tanto do turismo como da educação ambiental. Assim como as aves que o passarinhar era capturar passarinho em gaiola e com o tempo foi ressignificando o termo de tal forma que passarinhar é ver passarinhos em vida livre, nós, como agente de promoção do destino que depende do meio ambiente, precisamos pensar em uma estratégia para mostrar que é muito mais rentável ter peixe no rio, do que só ter o rio".

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