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Porto Camargo: Casos isolados não podem tirar a beleza e a simpatia do lugar?

O vandalismo, o desrespeito à cultura local, ao meio ambiente tem se tornado comum nos locais com grande aglomeração de turistas.

Lúcio Freire dos Santos
Por: Lúcio Freire dos Santos
05/03/2025 às 12h21 Atualizada em 05/03/2025 às 12h58
Porto Camargo: Casos isolados não podem tirar a beleza e a simpatia do lugar?
PORTO CAMARGO, PR - Foto: Alex Cardoso

O vandalismo, o desrespeito à cultura local, ao meio ambiente tem se tornado comum nos locais com grande aglomeração de turistas. O mau comportamento de muitos turistas, tem prejudicado o lugar aonde eles vão. Isso é muito ruim para pessoa e para o lugar; a repercussão negativa, causa uma má impressão para o lugar.

Parece que o mundo inteiro esqueceu como se comportar fora de casa. Mas, embora isso possa parecer um episódio isolado de um verão com muitos turistas mal-educados, o fenômeno poderia, na verdade, representar apenas uma verdade bastante desconfortável: desde que as pessoas começaram a viajar, temos agido de forma inadequada.

Neste verão, todos os dias parecem trazer outra manchete sobre turistas de todo o mundo se comportando mal. Em nossa região não é diferente, bastou ocorrer duas situação no Balneário Porto Camargo, em Icaraíma/PR., para que o lugar, tão maravilhoso, tão belo, de um povo ordeiro e acolhedor fosse as mídias sociais e alguns portais da região, como um lugar de “baderna”.

Um que ocorreu? No sábado 1/03 na abertura da temporada de pesca, uma camioneta Hillux foi furtada. O proprietário deixou a camioneta no estacionamento e quando retornou, não encontrou a camioneta onde havia deixado.

No domingo, (2) a PM foi acionada para atender uma ocorrência de lesão corporal. No lugar onde passaram no final de semana, cerca de 10 mil turistas, teve apenas duas ocorrências policiais. O que não dá para se referir ao local, como um lugar de baderna.

Outra ocorrência que é necessário mencionar, inclusive com tristeza, foi a morte de Alisson Nascimento, que veio a óbito, vítima de uma colisão entre um barco e uma lancha de transporte de passageiros, no domingo à noite. Uma fatalidade, porém, além de não haver pessoas mal intencionadas ou de má fé; é preciso considerar o grande número de embarcações navegando entre a margem do rio e as praias. Há de se considerar também, o número de embarcações de pescadores no Rio Paraná. Segundo o IAT, foram mais de 500 embarcações navegando nas proximidades da orla de Porto Camargo somente no sábado. Com toda a movimentação, houveram apenas dois acidentes.

No entanto há de se considerar que está havendo muito desrespeito com a legislação específica para quem navega pelos rios da região; entre outros excessos praticados pelos turistas, como excesso de consumo de bebidas alcoólicas e outros entorpecentes. Inclusive já houve de pessoas que foram vistas com armas de fogo à mostras na praia.   Em última análise, isso não é bom para o lugar.

A cada novo relato de mau comportamento, ou simplesmente de desrespeito, começa a indignação coletiva através das redes sociais.

 Nessa época de maior consciência sobre privilégio e como tratamos outras pessoas, sua gente, sua cultura e o lugar, esse foco maior em turistas grosseiros pode parecer uma progressão natural de movimentos sociais recentes.

 O pior é que as pessoas estão apenas comentando as ações mais extremas em seus feeds do Instagram ou TikTok”, as vezes até inocentemente, estão difamando o lugar. O que é muito ruim. Mas, convidamos a todos a filtrar o que veem, o que ouvem e o que leem, tirem suas conclusões e continuem amando PORTO CAMARGO.

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Aline Há 2 semanas Icaraima Pr Infelizmente isso afeta negativamente a imagem local. Acaba pagando por situações pontuais, o que não pode é tornar recorrente.
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